Tanto a esteira, quanto a rua possuem vantagens quando se trata de praticar corrida ou até caminhada. O que vale na hora da decisão, na verdade, é saber qual o objetivo a ser conquistado com a prática e quais impactos o corpo está propício a enfrentar.
Segundo Maurício Póvoa Barbosa, ortopedista e médico do esporte da Clínica Orthobone, “a adaptação muscular da corrida feita na esteira se torna mais suave do que na rua. Uma pessoa que está começando treinar na rua ficaria de três a quatro semanas entre caminhadas e trotes leves para obter uma adaptação neuromuscular antes de correr efetivamente; na esteira, duas semanas são suficientes”. Além disso, o treinamento em esteira possibilita total controle de ritmo e distância, que costumam oscilar bastante quando a corrida é realizada ao ar livre.
Outro fator importante é em relação ao piso. “A esteira não possui irregularidade e com o amortecimento do equipamento fica mais difícil de se machucar”. Já a rua, possui chão desnivelado e vento, fatores que exigem um esforço maior.
Para finalizar, cada opção trabalha músculos distintos. A corrida na rua tem a função de criar forças propulsoras e, por isso, trabalha mais a musculatura posterior da coxa, já que é preciso empurrar o chão para baixo e para trás. Enquanto isso, a corrida na esteira procura reposicionar as pernas para frente e manter o centro estável, trabalhando mais o quadríceps.
Agora, basta fazer uma avaliação médica e, com o auxílio do profissional, escolher a opção ideal para você.
Fonte: mdemulher.abril.com.br
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